O medo da Jornada
“Dizem que o rio antes de jogar-se ao mar experimenta o pavor. Instantes antes, ele olha para trás e observa a sua própria caminhada :
Passou por colinas, montanhas, atravessou a sinuosidade das florestas e cidades, e agora, vê diante de si um oceano tão imenso que jogar-se nele representará, nada menos que, desaparecer por completo.
Não há alternativa de caminho, nem a possibilidade de voltar atrás,
Deve arriscar tudo e jogar-se ao mar.
E somente após entrar no oceano, o pavor acabará. E somente agora, compreenderá que não se trata de desaparecer, e sim, de tornar-se o próprio oceano.
De um lado é o desaparecer por completo e do outro o renascimento.
Assim é a vida: Não se pode voltar atrás. A única escolha é criar coragem, seguir adiante e transformar-se no oceano.”
Este texto adaptado resume em poucos parágrafos a Jornada do Herói.
texto adaptado de H. Ibsen, dramaturgo norueguês
O oceano é o pequeno viajante que teve a coragem de ser rio e entendeu que sua única opção era a de ser tudo o que nasceu para ser. Sem olhar para trás, sem mágoas, sem desculpas, sem medo. Com a certeza do caminho bem trilhado, demarcado por seus ancestrais.
Não é possível o rio pular a montanha, assim como, não é possível o herói pular etapas. Existe um jogo muito antigo e suas regras foram estipuladas na sua criação pelo criador do jogo. Ignorar ou recusar-se a jogar trará a morte do herói. Trapacear o levará a própria ruína com mascara de vitória.
Para jogar é necessário conhecer as regras, criar coragem e aprender com o processo e, quem sabe, saber qual é o prêmio no final.
Venha conhecer o os Ritos da Gloria na jornada do herói.
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